O amor é um lugar onde se arranca um pedaço de si mesmo para o outro poder caber. O amor é um rasgo proposital. O amor é a grandeza de tudo, expressão do que há de mais divino e mais humano... O amor é uma sagrada visitação. Mas só o amor não sustenta uma relação, pois o próprio amor é sustentado por pilares invisíveis, e na ausência destes, sucumbe, se esvai. O amor nunca morre de causas naturais, morre por feridas, exaustão, desnutrição, cegueira, abandono e ignorância. Mais do que nunca, esses são tempos em que o amor está sob constante ameaça; as notáveis transformações que a nossa civilização atravessa impõem questões primordiais a serem refletidas: 
• Ainda existe espaço para que o amor seja plenamente partilhado?
• É possível estabelecer relacionamentos sólidos e potentes diante das ilimitadas ofertas de prazer disponíveis? Como?
• A experiência de uma parceria compromissada só é possível mediante o sacrifício da liberdade? Até onde vale a pena?
• Sob quais configurações se sustentam os vínculos saudáveis? Como alcançá-las?
Essas e muitas outras indagações e demandas compõem o solo sobre o qual essa obra foi concebida, se convertendo em uma deliciosa jornada que convida o leitor a percorrer, refletir e construir extraordinários destinos onde o amor possa ser realidade.  
O amor está sempre de mãos estendidas, mas é preciso ter ciência e coragem.